Diário de Bordo, Vila do Conde, 14 de Maio de 2010
Canção do Dia: «A quantas ando» Aduf
Entro no metro num dos dias em que as aulas terminam bem tarde. Cansada do dia já longo, os imaginários incríveis de Philippe Decouflé dançam comigo na viagem.
Entra um casal cheiinho que se senta à minha frente. A senhora faz palavras cruzadas.
O marido desvia-le a atenção ressonando ruidosamente. A senhora incomoda-se e dá-lhe cotoveladas.
-É impossível fazer cruzadas contigo assim, homem!
Passados dois minutos os roncos voltam.
Ela ri, ele acorda e ri-se também.
-Desculpa, estes balanços marítimos dão-me sono.
Andante
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